99 % de rejeição (ou de amor): a ciência dos realities

Na TV, nada é por acaso — nem a cor da parede. Bora descobrir como a identidade visual nos realities pode impactar comportamentos? Cores, texturas, iluminação e cenografia criam experiências sensoriais que vão muito além da estética. O design aqui não é só bonito: ele é estratégico, psicológico e, às vezes, o protagonista por trás das tretas e alianças. Sim, o sofá da discórdia pode estar fazendo mais do que você imagina!

Se pudesse escolher
Entre o bem e o mal
Ser ou não ser
Se querer é poder
Tem que ir até o final
Se quiser vencer...

Votar, julgar, torcer, odiar... quem nunca? A plateia dos realities não só assiste — ela age, se envolve, se projeta. Esse debate é sobre motivações de pertencimento, controle e identificação nos realities. Tudo isso regido por um script invisível: o das emoções que estabelecem as bases de interação entre o público e o “Grande Irmão”; e nos fazem apertar o botão de “eliminar” como se a vida dependesse disso.

O que realities têm de raso, têm de profundo.... Vamos mergulhar nas engrenagens mentais que fazem a gente torcer, odiar, chorar e amar em tempo recorde. Competição, cooperação, empatia, julgamento e emoções explosivas não são por acaso: são frutos de processos cognitivos muito bem ativados (com ou sem roteirinho). Spoiler: o drama é real, e a neurociência explica.