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Bruno Vittoretto propoẽ uma reflexão sobre a primeira geração de cineastas africanos e sua inserção na linguagem cinematográfica continental. Geruza Tomé Sabino coordena um debate sobre a natureza dos discursos raciais e classistas que rondam o espectro do mercado de trabalho.
O que os cinemas africanos têm a nos dizer?
Bruno Vittoretto
(Mineiro de Juiz de Fora. Graduado, Mestre e Doutor em História pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Atualmente é professor de História da América Portuguesa e História da África na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), em Diamantina/MG. Apaixonado por futebol: flamenguista. Entusiasta do cinema, investiga os filmes produzidos no continente africano. Amante da música, e tentando aprender a tocar o violão brasileiro.)
Nosso encontro irá refletir sobre a primeira geração de cineastas africanos e sua inserção na linguagem cinematográfica continental, que se caracterizou de forma original e pioneira. A fala irá priorizar um conjunto de filmes realizados entre as décadas de 1950 e 1970, apontando as principais características das narrativas dessas obras, buscando associá-las à história da África e às transformações pelas quais o continente vinha passando naquele momento do surgimento de novos cineastas/realizadores. Ou seja, apontar os principais aspectos de uma proposta cinematográfica que divergia da maioria das narrativas hegemônicas da indústria em outras partes do mundo, com ênfase em temas como colonialismo, identidade e racismo.
Reflexões sobre raça e classe no empreendedorismo e mercado de trabalho brasileiro.
Geruza de F. Tomé Sabino
( A docente leciona disciplinas vinculadas à área de Administração de Empresas no curso de Sistemas de Informação, atuando na linha de pesquisa em Gestão de Instituições Educacionais, no Mestrado em Educação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Mestre em Ciências Sociais e Doutora em Sociologia pela Universidade Estadual Paulista _ UNESP, com pesquisas realizadas na área da sociologia do trabalho e vice coordenadora do Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão sobre Diáspora Africana – NU)
O capitalismo brasileiro, por causa do seu passado escravagista e colonial, possui uma dinâmica própria, estruturada por profundas desigualdades, provocadas pelas discriminações históricas raciais, de classe e de gênero, além de outras dimensões discriminatórias como etariedade e território. No sentido de contribuir para reflexão sobre o tamanho dos desafios encontrados para a superação de uma sociedade injusta e hierarquizada, é importante promovermos um debate sobre a natureza dos discursos raciais e classistas que rondam o espectro do mercado de trabalho, identificando também as funções da ideologia do empreendedorismo nesse cenário.
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