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Camila Neves Silva
Minha fala irá tratar dos impactos ambientais causados pela presença humana no planeta. Como muito ouvimos falar, temos vivenciado impactos tão diversos nesse cenário de colapso ambiental, que é possível até mesmo que estejamos em uma nova época geológica, ou seja, um novo momento da história do planeta: o Antropoceno. Ele é resultado de forças que mudam o relevo, que alagam cidades, que lançam compostos químicos em quantidades desequilibradas no ar, nos solos e nas águas, mudando nossa relação com o espaço ao nosso redor. Mas essas forças não são todas iguais, nem todos nós percebemos essas mudanças da mesma forma. A Terra, em seus 4,6 bilhões de anos de existência, passou por inúmeras mudanças, que moldaram sua aparência e a das espécies que aqui habitam, várias e várias vezes. Mas talvez agora estejamos vendo o momento em que essas mudanças acontecem mais rapidamente, impactando um maior número de espécies que, pela primeira vez, podem estar sendo extintas por uma única espécie que vem causando todas essas mudanças: nós. Assim, é urgente que possamos debater, cada vez mais, sobre a origem desse possível Antropoceno, suas características, as consequências para todos nós e como podemos, ainda, ter esperança para enfrentarmos mudanças tão grandes em nosso planeta e em nossos modos de vida.

Ricardo Guimaraes
O Brasil é o segundo maior produtor e o maior exportador de carne bovina do mundo. A produção de carne e leite no Brasil está fortemente associada às pastagens. As pastagens são normalmente associadas ao processo de desmatamento, uma vez que, em geral, é o primeiro uso da terra após a retirada da vegetação e representam a maior parte das áreas antropizadas. O avanço da degradação de pastagens é um desafio para a produtividade agrícola e a conservação do meio ambiente. O uso de pastagens em degradação pode ser otimizado por meio da recuperação do pasto, da sua conversão em agricultura ou floresta ou pela recuperação da vegetação nativa. A adoção de práticas de recuperação do potencial produtivo das áreas cultivadas com pastagens contribui para a redução da pressão pela abertura de novas fronteiras agrícolas e pecuárias. Em pastos recuperados há maior produtividade de carne e leite, além da mitigação das emissões de gases de efeito estufa (GEEs) por meio de uma maior estocagem de carbono no solo. A diversidade de tipos de pastagem e de sistemas de produção animal, no entanto, apontam a necessidade de estratégias de intervenção regionalizadas. A implementação de práticas sustentáveis de manejo pode ter um impacto significativo na conservação do solo, recursos hídricos e biodiversidade. Além disso, a conversão de pastagens em degradação em sistemas de produção pecuário, agrícola e florestal sustentáveis pode gerar impacto social e econômico positivo.
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Cidades quentes, florestas ameaçadas: o desafio das mudanças climáticas
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