Elas e a diferença que fazem na computação e na ciência

Nesse bate-papo, você vai conhecer as histórias de três pesquisadoras que estão lutando para ampliar a presença feminina nas áreas de tecnologia, engenharias e na ciência em geral. Você vai descobrir quantos impactos positivos isso poderá trazer ao nosso país.

Além disso, vamos conversar sobre como é possível estimular quem se identifica com o gênero feminino a seguir uma carreira científica, e o que podemos fazer para ajudar a romper as barreiras que ainda persistem, incentivando as garotas a não desistirem!

Palestrantes:
Kamila Rios: Professora no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC/USP). Possui experiência no desenvolvimento e avaliação de interfaces de usuários respeitando requisitos relacionados à usabilidade e acessibilidade. Conduz pesquisas com documentos interativos para coleta especializada de experiências do cotidiano de indivíduos, pesquisas com aplicações digitais terapêuticas para diferentes patologias, desenvolvimento por parte do usuário final, coletas de dados e intervenções a distância usando infraestrutura tecnológica, letramento digital para a terceira idade, jogos digitais sérios, fake news, coletas de respostas emocionais por meio de sensores físicos e lógicos. É defensora da acessibilidade em soluções computacionais, da participação cada vez maior de mulheres nas áreas STEM e docente extensionista por princípio.

Lina Maria Garcés Rodríguez: Professora Doutora do Departamento de Sistemas de Computação (SSC), do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC/USP).
Coordenadora da REBECA (Rede de Ensino Brasileira para Ciências Exatas).
Coordenadora do Grupo de Extensão de Alunas das Ciências Exatas (GRACE) do ICMC/USP. Realizou o Pós-doutorado (2020) no ICMC/USP. Doutora em Ciências de Computação pela Universidade de São Paulo, Brasil e a Université de Bretagne-Sud, França. Possui graduação em Engenharia de Sistemas e Mestrado em Engenharia de Sistemas e Informática da Universidad Industrial de Santander, Colômbia. Tem experiência na área de Engenharia de software para sistemas intensivos de software como Sistemas-de-Sistemas e sistemas de machine learning. Especificamente seus focos de pesquisa são em Qualidade de Software, Engenharia de Requisitos, Arquitetura de software e Teste de Software, atuando principalmente nos domínios de Telemedicina, e-Health, Ambient Assisted Living, Healthcare Supportive Home e recentemente em Clinical IoT.

Mirlene Simões: Possui graduação em Ciências Sociais (2001) pela Faculdade de Ciências e Letras da UNESP Araraquara, Mestrado (2006) e Doutorado (2012) pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Faculdade de Ciências e Letras da UNESP de Araraquara. Coordenou a pesquisa Políticas Públicas para as Mulheres: a Experiência do Brasil na Promoção da Equidade no Universo do Trabalho (2012-2015), realizado pela Federação Democrática Internacional de Mulheres (FDIM), e a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República. Coordenou os Grupos Temáticos: Sociologia e Juventude: questões e estudos contemporâneos (2015-2016) e, Direitos Humanos e Sociedade: retratos dos jovens em distintos contextos (2017) da Sociedade Brasileira de Sociologia (SBS). Coordenou o ciclo de debates: Direitos Sociais das Mulheres na Sociedade Contemporânea: Experiências Vividas, projeto associado ao Centro Cultural Professores Waldemar e Heleieth Saffioti, na UNESP Araraquara (2017). Coordenou o Grupo Temático: Direitos Humanos, Arte e Memória da Associação Nacional de Direitos Humanos, Pesquisa e Pós-Graduação (ANDHEP, 2017-2018). Integrou a comissão organizadora do seminário: 50 anos de A Mulher na Sociedade de Classes, realizado pela UNESP Araraquara e a Prefeitura Municipal de Araraquara (2019). Integrou o Banco Nacional de Avaliadores do SINAES/INEP e compôs o banco de Avaliadores da Avaliação Especial da Educação Superior (2019). Foi líder do Grupo de Pesquisa: Processos de Construção de Realidades: Direitos Humanos, Arte e Memória (CNPq/Belas Artes, 2016-2018). Foi co-líder do Grupo de Pesquisa: Segurança Urbana, Juventude e Prevenção do Delito (CNPq/UNESP/CAr, 2009-2021). Coordenou o Projeto: Expandir o Presente, Criar o Futuro, Premiado pela Lei Aldir Blanc (2020-2021). Coordenou o Projeto Laboratório de Talentos (2020-2023) e Co-Labore (2020-2023), em parceria com o Consulado dos EUA no Brasil. Coordenou o projeto Mulheres na Ciência em São Carlos/SP, premiado pelo PROAC/SP (2020-2023). Foi consultora da UNESCO e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação do Governo Federal (2024). Foi docente na UFSCar (2018-2019) e na UNESP/FCLAr (2022-2024) e professora convidada na Fundação Memorial da América Latina (2023). É Secretária Regional São Paulo da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - SBPC (2023-atual) e co-líder do CP Gênero e Sexualidade da Sociedade Brasileira de Sociologia - SBS (2024-atual). É membro do comitê de governança de Ciência e Tecnologia de São Carlos. Realiza o Pós-Doutorado no Núcleo de Estudos de Gênero Pagu - Unicamp, junto ao Observatório Sul Sudeste do INCT Caleidoscópio. Atua nas seguintes temáticas: mulheres jovens, direitos humanos e mulheres, mulheres nas carreiras científicas, políticas públicas para inclusão de mulheres no mundo do trabalho, gestão, inovação e tecnologia social.